Ulan Ude, Rússia, 2 de junho de 2013

 

 

 

 

                   ULAN-UDE é uma Rússia diferente. Passeando pela rua, pensamos que tínhamos embarcado no trem errado e ido parar na China.  Mas não – os russos loiros de olhos claros deram lugar, numa simples mudança de 2 estações de trem separadas por 7 horas e pelo maior lago do mundo, a pessoas de estatura mais baixa, rostos redondinhos e olhos puxados: estávamos também na República da Buriátia.  Nada a ver com a China, pois aquela terra pertencia originalmente ao povo Buriata, de origem, entre outras, principalmente mongol.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

                   Foi fundada em 1666, mas a ferrovia Transiberiana chegou em ULAN-UDE apenas em 1900 e até 1991, ela foi fechada aos turistas.  Com seus quase 400.000 habitantes, é uma simpática cidade com características mongol/budistas.

 

                   Na praça principal, existe uma escultura intrigante: a cabeça do LENIN, que está no Livro dos Recordes como a maior estátua de cabeça do mundo (Emili disse que a minha passou a ser a segunda, depois desta descoberta – eu digo que ainda tenho muito para brigar pelo segundo lugar com um amigo meu, lá de Barbacena…).

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

                Aqui também tem uma rua “Arbat” para vc andar de dia ou de noite – um calçadão com vários locais para comer, sentar e ver o movimento.  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

                    Este camarada da foto estava cobrando 100 rublos (3 dólares) pra quem quisesse ficar pendurado na “barra” e se conseguisse ficar ali por 2 minutos, ganhava 500 rublos ( 15 dolares).   Depois de 5 tentarem e não conseguirem, continuamos andando – engraçado as caretas que faziam com mais de um minuto dependurados.

 

 

                  Andando pela rua, pode-se ver um tipo de “marketing” diferente: nos postes e paredes, propagandas ficam coladas com o telefone do dono do “reklama” numa tirinha, que vc destaca e leva pra casa, pra ligar depois – essa nós ainda não tínhamos visto.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

                  Em ULAN-UDE, fomos visitar o Museu Etnográfico da cidade, onde é contada toda a história do povo Buriata através do tempo, mostrando suas  construções (moradias, fazendas, igrejas, etc.), vestimentas e animais da região..

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

                    Lá vc pode conhecer e mostrar pro seu moleque, além do lado histórico da Buriátia, vários animais da região: alces, raposas, lobos, tigres, ursos, todos os tipos de águias siberianas, etc. coisas que eu só tinha visto em documentários da NatGeo.  Infelizmente os animais estão “stressados” e, percebe-se, mal tratados (sujos, tristes, jaulas pequenas, etc.).                           Fiquei impressionado com o olhar perdido do urso que andava de um lado para o outro da jaula.

 

                Pagamos 250 rublos e fomos de  minivan que custa 13 a 15 Rublos.  Para chegar, tem que ir para a Soviet Square (praça do cabeção do Lenin) e pegar a minivan (“mircric” em russo), número #37 e rodar por 10 minutos – ela para pertinho do museu, mas vc deve então pegar outra minivan sem número até o museu. A volta é do mesmo jeitinho

 

 

                 Defronte à praça Soviet Square, aquela do cabeção, existe um Teatro/Ballet com uma fonte      de     águas dançantes bem na entrada do prédio – toca música clássica de noite e é um show de cores.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  

                          (nessa praça, de noite, as luzes dançam de acordo com a música que sai do teatro ao fundo)

 

 

 

                  Outro local que conhecemos foi o  Ivolginsky Datsan – monastério budista que fica distante 30 minutos de minivan de Ulan-Ude; bem legal – tem todo o clima da sede mundial do budismo tibetano: Lhasa, no Tibet.  Fomos de minivan (mais rápido que o ônibus e tem a toda hora); pegamos  o número #130 no shopping da cidade que fica perto do Estádio Central 

 

                  Quem nos acompanhou até lá foi a Nádia, a irmã da dentista Ludmila,  ela se seu namorado foram nossos guias na cidade e são os novos amigos russos que terão lugar pra ficar lá no Brasil, quando por lá aparecerem.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

                  Demos sorte também de estarmos na cidade no dia da comemoração da Nacionalidade Buriata – tudo aconteceu na Soviet Square (praça do cabeção do Lenin): shows com danças e músicas regionais.  Além de ser também o “dia da criança” aqui na Rússia.