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Ulan Bator, Mongólia, 16 e 17 de junho de 2013

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

(bandeira da Mongólia)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

(Mongólia - entre a Rússia e a China)

 

        Resolvemos abandonar temporariamente a Ferrovia Transiberiana por estarmos praticamente colados com a fronteira da Mongólia: vamos visitar a terra do Gengis Khan e depois de 30 dias, voltaremos para os trilhos russos, para o mesmo lugar onde paramos, seguindo para Vladivostok.

 

           Saímos de Ulan-Ude, na Rússia, em 15 de junho de 2013 e após 26 horas de trem, desembarcamos na estação de Ulaan Baatar, capital da Mongólia. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

(trem confortável, pontual e seguro; por que não temos isso no Brasil?)

 

            Na verdade a viagem é bem mais curta no tempo: o problema é que nos deixam parados na fronteira dos dois países praticamente por quase 06 (seis) longas horas! Primeiro do lado russo, depois do lado mongol.

Conferência de passaportes e vistos daqui, adequação dos vagões de lá - a empresa russa que opera a linha é também responsável por 50% das ferrovias existentes na Mongólia, mas ela tem que adequar seus vagões quando vem da Rússia, para as bitolas dos trilhos da Mongólia, pois em território mongol, elas são diferentes – trens russos não rodam “automaticamente” por aqui - motivo de segurança nacional para ambos os lados.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

(esperando a troca dos trens – fronteira Rússia/Mongólia)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

(esta placa já te prepara para um possível stress com a oficial mulher russa do controle de fronteira, que vai te perguntar alguma coisa dentro da cabine – cartão de emigração, passaporte e visto)

 

 

DICA: para comprar sua passagem de trem em Ulan-Ude (Rússia), para a Mongólia, é bom que o faça com a ajuda de um “local”, pois é praticamente impossível comprar “por gestos” por lá: a paciência dos funcionários russos (que não falam inglês) com turistas é pequenininha, porém, é mais barato comprar na estação do que comprar nos sites, vale o esforço.

Caso queira, entre nos sites citados e compre “online”, sem burocracia alguma, recebendo no seu email a passagem. Você irá pagar uns 20 USD  por uma passagem para um adulto na estação.  Já na WEB, o preço pode chegar a 40 USD.  Existe a alternativa de viajar de ônibus (12 horas sentados e um pouco menos que 20 dólares). Optamos pelo trem, por irmos deitados confortavelmente dentro de uma cabine (excelente opção se vc viaja com criança) e também pela segurança do transporte (as estradas da Mongólia ainda estão em péssimo estado e não existe um serviço de resgate em caso de acidentes rodoviários). Outra alternativa é o avião. Este muda de preço no mês de JULHO e AGOSTO, que é alta temporada. Não vimos os preços, mas mesmo na alta, fica abaixo de 200 dólares por pessoa, pelo que soubemos. Detalhe: a passagem de trem internacional não é vendida nos guichês normais da estação em Ulan-Ude e sim no primeiro andar, numa sala especial de outro prédio, próximo da estação. Detalhes de como chegar lá, aqui no post.

 

             A mudança de país é meio “tensa”, da mesma maneira que aconteceu comigo há 12 anos, quando estava indo de Beijing para Ulan Baator: entram policiais do “controle de fronteira” um tanto mal educados e de cara fechada que falam pra você sair da cabine. (você se sente um terrorista internacional próximo de ser pego) Revistam superficialmente enquanto desfilam com um cão pastor alemão pelos corredores do trem (Pedrinho adorou ver aquele cachorrão dentro do vagão, sendo conduzindo por um cara fardado, parecia que estava num dos seus filmes de ação). O ritual se repete do dois lados.

 

DICA: Para comprar a passagem de trem de volta para a Rússia, vá até a estação de Ulan Baator, mas o escritório para a compra das passagens internacionais fica do outro lado da rua: dê as costas para a estação, olhe para a sua esquerda e verá o restaurante da foto abaixo do outro lado da rua e numa “entradinha” à direita, 50 metros depois deste restaurante, vc encontrará o escritório da ferrovia. Compre ali, pois cada passagem foi quase 100 dólares mais barata do que o preço da internet. Eles desenrolam o inglês naquele escritório, nada de mímicas.  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

(escritório da ferrovia para a venda de passagens de trem, saindo de UB para a China ou para a Rússia)

 

 

                

 

 

Mandamos notícias em breve!

Abraços da família de mochila!

FDM

Comentários:

Ulan Bator, Mongólia - Chegando e saindo.

(114º ao 115º dia viajando) 

 

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