Siem Reap, Camboja, 5 de novembro de 2013

 

 

                 Após 7 horas de viagem, chegamos em Siem Reap.

             Uma cidade no interior do país com a mesma população de Natal, no Rio Grande do Norte - quase 900 mil pessoas. 

 

                 Pois é, Siem Reap é famosa por ter o Parque Arqueológico de Angkor.

                São os templos religiosos da capital do Khmer.  São vários deles, todos de pedra que resistiram aos  elementos da natureza e sandices humanas no período entre o Séc IX e XV até os dias de hoje.

 

             Posso dizer que pra chegar em Siem Reap foi uma das piores viagens de ônibus que fizemos até agora: são “camas” para duas pessoas, uma em cima e outra embaixo.  Infelizmente pegamos a cama que ficava exatamente na cabeça do motorista, ou seja, nossa visão da estrada (e seus faróis e perigos) era total, 100% e sem cortina para tapar isso (somente na lateral do corredor).  Nem precisamos dizer que Emili e eu não pregamos os olhos, né?

 

            A cada ultrapassada/freiada do motorista, eu gelava e retesava os músculos e foi assim a noite         toda, madrugada adentro.  Chegamos no destino como dois zumbis, mas alegres por Pedrinho mais uma vez, ter literalmente apagado.

 

 

             Fomos para o Hotel Glória, previamente reservado no site do booking.com mas, para nossa surpresa, estava mais longe do centro da cidade do que o mostrado no mapa do site – propaganda enganosa.   Mas o hotel é ótimo (café da manhã incluso e uma piscina excelente para relaxar depois de um dia de caminhada nos templos).

               

                Depois de descansarmos o suficiente, descemos do quarto do hotel, e demos de cara com Mister Van Than, 49 anos, motociclista  experiente. 

 

              Mr. Van tem 1,70m,  magrinho e com a pele queimada pelo sol forte deste lado da Ásia – mas o que chama a atenção naquele senhor é o seu amplo sorriso humilde, de quem precisa ganhar aqueles 15 dólares de hoje para sustentar seus 4 filhos.  Ele ia passar o dia conosco nos templos.

             

 

                 Quando custa para visitar o complexo:

 

               O ticket que    dá direito a entrar em todos os templos de Angkor, custa: U$20 para 1 dia, U$40 para 3 dias e U$60 para 7 dias.  A bilheteria abre das 4h30 as 17h30.  Ticket comprado depois das 16h45 vale também para o outro dia.

 

                Como sempre, acordamos cedinho: mochila pronta e café da manhã tomado, embarcamos no “tuc-tuc”  do Mr. Van e seguimos para o Parque Arqueológico de ANGKOR. 

 

                 Angkor foi declarado Patrimônio Mundial pela UNESCO em 1992.

              São vestígios da maior cidade do mundo na época; no parque arqueológico estão espalhadas  as ruínas dos templos que existiam dentro e ao redor dela.  Século IX - ano 800 e alguma coisa depois de Cristo.   Envolve guerras de reis, trocas de religiões (budismo e hinduísmo) e outras confusões mais.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

               É bem cansativo, você anda e vê muita coisas.  Mr. Van rodou por todos os lugares e voltamos no fim da tarde.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

               Resolvemos mudar de hotel no dia seguinte e fomos para o centrinho da cidade, na região do Night Market e da Pub Street ( a noite o melhor é estar no centro, apesar do Glória Hotel oferecer transporte de graça pra lá, a partir das 18h.

                No novo hotel, Alliance, estávamos na cara do gol, a 200m dos mercados, restaurantes e lojas – ótimo, simples e barato.

 

            Foram dias de preguiça por ali.  Descansamos mais ainda, tomamos coragem para prosseguir na viagem e planejamos o próximo país: Tailândia.  Estava passando da hora de encararmos uma praia!

 

 

                 Nosso próximo destino: Bangkok, capital da Tailândia!

                 Mandamos notícias de lá!

                 Abraços da família de mochila.

                 FDM