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São Petersburgo, Rússia, 12 de abril de 2013

 

          Que viagem! De Miami para São Petersburgo foram mais de 10.000 km e 12 horas dentro de um avião da AEROFLOT. Avião ‘mais-ou-menos (cadeiras antigas e espaçamento entre elas pequeno, a passagem aérea dos EUA para a Rússia mais em conta era da AEROFLOT.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

          Pousamos primeiro em Moscou para uma rápida conexão. Chegando na cidade e vendo lá de cima, da janelinha do avião, o chão mais parecia uma colcha de retalhos brancos e cinzas, uns pequenos, outros maiores –eram plantações cobertas de neve (neve que insiste em invadir a primavera), separadas por cercas e sempre com as casinhas dos camponeses ao lado – e de repente, sem mais nem menos, aparece a cidade, totalmente cinza da lama que a neve derretida deixava para trás. Concreto, ruas, edifícios quadrados, igrejas. Não vamos esquecer esta visão da chegada na Rússia.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

          A conexão para St Petersburg foi bem tranquila, somente seguindo placas em russo/inglês (detalhe as malas nós mesmo que pegamos na esteira e levamos para o próximo check-in de voos domésticos). Embarcamos na ponte-aérea e uma hora depois, estávamos num aeroporto menor e com neve/frio do lado de fora.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

          Já na rua, na saída do desembarque, fomos logo atropelados, digo, interpelados por motoristas de táxis (rudes e mal educados – já vai se acostumando com o jeitão russo de ser), oferecendo transporte para a cidade por 2 a 3 mil rublos (60 a 120 dólares: RBL1.000,00=US$30,00) - eu havia pedido que o hotel nos apanhasse no aeroporto e cobrariam 1.000 rublos... mas não tinha ninguém lá! – fiquei sabendo depois, ao ler os e-mails, que eles pediram para que nós ligássemos do aeroporto.


DICA:  Ao chegar em St Petersburg, acerte com o seu hotel, como eles irão te buscar. Caso não exista tal opção, tem ônibus para a cidade (aconselho apenas se estiver com pouca bagagem, bem leve), ou vá de trem que faz conexão com o metrô, excelente opção!!! mas se estiver com muita coisa, vá de táxi=tem uma pequena cabine autorizada do lado de fora do aeroporto e lá, eles vão te cobrar de 900 a 1.400 rublos de acordo com ao quantidade de malas/tamanho do carro (e não 2 ou 3 mil que estavam pedindo – mas ainda é bem mais caro do que os 30 rublos da passagem de trem e metrô).

 

          Fechamos com um taxista por 1.300 rublos (quase 40 dólares) e fomos embora para o endereço do hotel, que por sinal, eu havia anotado errado – era nr 6 e coloquei nr 8 da rua. E isto deu um quarteirão de distância.

 

          Quando o taxista parou defronte ao nr 8 e não tinha nenhum hotel ali, eu pedi para que ele esperasse um minuto, até eu descobrir onde era o hotel e saí do carro, deixando a tropa para trás. Eu não vi, mas naquele momento, o cara começou a dar um “xilique” com a Emili, e foi tirando as malas do carro, de maneira estúpida, expulsado toda a família e deixando todos na calçada de uma avenida supermovimentada de St Peters – uma cena bizarra.

 

          Acabou que fomos ajudados por um senhor que distribuía panfletos fazendo propaganda de uma joalheria – ele inclusive telefonou do seu celular para o hotel mas a nossa comunicação foi totalmente através de gestos/mímica, pois ali só os mais jovens arranham o inglês).

          A cena: éramos os 4 (Emili, Pedrinho, Dona Iracema e eu) com as mochilas no meio da calçada movimentada, parecendo alienígenas num planeta qualquer – todos prestando atenção em nós, o táxista ainda esperando receber a corrida e gritando da sua porta e eu tentando falar com o nosso amigo ajudante – uma bagunça no meio da rua! Emili então pagou o táxi e o cara foi embora praguejando por ter perdido uns 5 minutos de sua preciosa vida nos atrapalhando e nos estressando – isto contrastava com o sorriso do senhorzinho dos panfletos, muito solícito e prestativo. Duas almas russas bem diferentes!


        Finalmente a atendente do hotel veio nos buscar. Tentei dar U$10,00 para o senhorzinho, que não aceitou de jeito nenhum! Grande camarada. Abaixo, foto dele, que tivemos a sorte de novamente encontrá-lo na rua e agradecê-lo mais uma vez:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

          Hotel com cara de albergue (hostel): pegamos um quarto triplo, mas o  quarto era com duas camas e um sofá cama. O nosso banheiro era apertadíssimo. Valor da diária=2.400 rublos!!! (73 dólares) – fico com saudades do hotel de Orlando, onde ficamos 15 dias num quarto gigante com cozinha, por U$47,00 ao dia...

         Caro demais e não aconselhamos este tal de Kapital Hostel para um casal/família – mas de qualquer forma, é o preço dessa Rússia européia.

 

           Nesse primeiro dia, andamos nos entornos – pelo menos o Hotel Kapital é bem localizado. Tem um pequeno shopping ao lado e comparamos os preços: iguais aos do Brasil. Agora entendo o voo lotado de russos vindo dos EUA com seus Ipads...

Ao lado tem também um mercado de frutas, padaria e a rede de comidas russas TEPEMOK, que tem sopas deliciosas (as famosas BORSCHT) e panquecas com recheios diversos (BLINIS) além desta trouxinha/ravióli de carne (PELMENI), de um gosto ótimo.

 

DICA: o que comer no primeiro dia? Tudo muito diferente. Vá de panqueca BLINIS de queijo/presunto ou recheio de coisas doces, de sopa de berreba BORSCHT e de “raviólis” PELMENI com ketchup, isto é suficiente! Tem uvas doces, maçãs, romãs e morangos gigantes (vamos provar deles amanhã). Lavamos as uvas com CLORIN, trazido do Brasil.  Difícil vai ser comer só isso durante meses, que ainda iremos passar nessa Rússia.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

       No dia seguinte, D. Iracema, minha mãe, estava de cama por causa de um resfriado (como eu disse, ela vai nos acompanhar pela Rússia) e como ela tem 81 anos, não podíamos dar mole: deixamos a boa velhinha “de molho” no hotel com o Pedrinho, enquanto fomos fazer um reconhecimento do metrô para chegar no passeio do dia seguinte.

         Foi fácil: salvamos o mapa dos subterrâneos russos num Ipad mini; o mapa está em russo/inglês e juntamente com o GUIA DA FOLHA DE SP – TOP 10 DE ST PETERSBURG, transitamos como dois bons turistas brasileiros, sem maiores problemas.


           Nosso hotel, o KAPITAL HOTEL, fica na rua MOSKOVSKIY, nr 6, ao lado da estação de metrô SADOVAYA, que é parecida com a estação da Sé em SP, ou seja, um encontro de 3 linhas de trem. Quando um deles chega, libera um tsunami de russos.

Descemos a longa escada rolante para encararmos a linha AZUL do metrô em direção à estação NEVSKY PR., onde vamos caminhar amanhã com Pedro e minha mãezinha.



DICA:  O metrô de St Peters é o mais profundo do mundo (tiveram que cavar muito pra escapar do terreno congelado): descer a escada rolante interminável que te leva pro fundo do poço já é uma “viagem” - 2 minutos e 36 segundos de descida!!! (fique do lado direito quando estiver nela, pois o lado esquerdo é para os apressadinhos, que correm pela escada, atrasados ou impacientes com o longo percurso – se ficar no meio do caminho, vão te atropelar).

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

DICA:  O preço da passagem é de 28 (vinte e oito) rublos (90 centavos do dólar, quase 1 dólar);cuidado para não se confundir pois vão te dar juntamente com o troco o “bilhete” também, que é uma “moeda”, do mesmo tamanho do dinheiro – eu achei que era parte do troco e fiquei pedindo o bilhete...imagina a cara de bons amigos que a senhora do guichê fez pra mim...hehehe.

 

          Chegamos na famosa avenida (e nome da estação) NEVINSKY ou NEVINSK PROSPEKT, centro da vida social da cidade desde o séc 18. Rodamos um pouquinho pra cada lado, pra saber o que fazer no dia seguinte e fomos embora. Na volta, conhecemos uma estação do metrô que diziam ser muito bonita. Fomos conferir a PUSHINSKAYA.


DICA: dá um pulinho nesta estação da foto abaixo: PUSHKINSKAYA, inaugurada em 1956, nome que homenageia o poeta nacional Púchkin (1799-1837), morto em um duelo (?) e que escreveu um romance famoso – “Eugenio Oneguin” (1825-32), em forma de versos. Olha a estátua dele ai, pensativo:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

          Amanhã, vamos de Avenida PROSPEKT de novo e seus arredores!

          Abraços da Família de Mochila!!!

          FDM

 

 

São Petersburgo Rússia
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São Petersburgo|Rússia|família de mochila
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São Petersburgo, Rússia - Enfim, chegamos!

(47º ao 49º dia viajando)

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