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São Peterburgo, Rússia, 17 de abril de 2013    

 

 

Ispaissíba! (obrigado!) Pajálsta! (De nada...!)

 


Palavrinhas importantes aqui na Rússia.
Saldo da semana em São Petersburgo:

1)quase fui atropelado (atravessei a rua achando que era mão única);
2)entramos numa joalheria, querendo comer comida italiana;
3)tentamos desenrolar uma lavanderia automática (estilo “laudromat”) com a senhoria do hotel mas ela abriu uma porta e ao invés de aparecer uma máquina de lavar roupa, ela me deu um balde com sabão... assim vc me quebra, Dona Vivaldina, Anatólia, putz, esqueci o nome. Ah! Valentina!
4)nosso cartão VTM não passou no supermercado e nem na lanchonete – e tinha uma fila gigante de russos impacientes atrás de nós.

          E por aí vai...rsss.     Mas o saldo positivo foi bem maior!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

DICA: ao passear caminhando pelas calçadas de St Petersburgo e Moscou, se estiver na velocidade “passeio”, no  modo “observando a paisagem”, fique do lado de dentro da calçada, deixe o lado de fora para os russos passarem, pois aqui lembra muito a capital paulista, todos com pressa para chegar em algum lugar ou ganhar tempo, portanto, não os atrapalhe. A diferença é que o russo é maior e mais pesado e vão te atropelar...Muito bravos!! Rs.

 

 

          Acordamos cedo, tomamos café e fomos cortar a cabeleira (que já estava com o prazo vencido) e fazer unhas (mulheres) aqui pertinho, indicação é claro, da Valentina. E está de parabéns a escola russa de cabelereiros e afins: excelente corte! (não sou especialista no assunto por falta de matéria prima, mas a russinha que me pegou, me deixou mais cabeludo do que quando entrei no salão, acredita?).


 DICA:  um corte de cabelo masculino num salão normal em St Peters, fora de hotéis e de shopping, sai por 200 rublos, já o corte feminino sai por 300 rublos, lavagem das madeixas por 20 rublos e unhas simples (cortar, pintar, etc.) por 250 rublos (hoje, 1 dólar vale 30,60 rublos).

 

 

 

 

 

 

           

            Depois de pensarmos e “pesarmos” as mochilas (a minha pesando 25,9 Kg, a da Emili com 15Kg e a mala de rodinhas da D. Iracema pesando exatos 25 Kg), achamos melhor esvaziar um pouco todas elas, mandando de volta para o Brasil, algumas coisas que não iam fazer falta.  Compramos uma bolsa simples na feira por 500 rublos (15 dólares) e depois de cheia, falei com a dona da nossa pousada, a Valentina, que nos levou de carro ao correio da cidade (ela é gente finíssima). Tinha um aviso proibindo máquina fotográfica, mas fotografei escondido: prédio antigo, velho porém bonito, gigante e imenso tal qual a burocracia russa para enviar correspondência.


           Foi uma experiência interessante, pra não dizer “filha da P.”

Depois da Valentina me dar o azimute do que fazer, ela foi tentar estacionar o carro e fiquei entregue à própria sorte dentro daquela imensidão – segui as instruções da nossa amiga (com muita mímica e conversa de surdo-mudo) até o momento em que tive que “pegar” uma senha numa máquina (diferente das nossas, maior e com tela “touch”) com tudo escrito em russo.

Pra eu entender que era pra tirar uma senha, já foi motivo de risos de uns e ódio/impaciência de outros atrás de mim na fila: a atendente me apontava a máquina de senhas lá do outro lado, perdida no meio de guichês e bancos mas eu não entendia o que ela queria dizer.  

 

          Então, ela escreveu algo num pedaço de papel, me entregou e eu fingi entender, finalmente liberando a fila.  Andei na direção que a agente da KGB me indicou (com alguns guardinhas já me olhando de lado) e no meio do caminho, fui “iluminado” pelo velho ditado que “quando o C. (#*) aperta, a mente abre” – músculos que trabalham de maneira inversamente proporcional quando você está na “M.”- uma luz vinda do teto (todo o teto ali era de vidro, muito bonito) iluminou a máquina de senhas no meio da pessoas/guardas/guichês: e fui sorrindo até chegar perto dela e... ver que estava tudo escrito em russo.

          Desta vez, usei um método militar baseado em logaritmos, mas na prática é um método de adivinhação: ma-mãe-man-dou-di-zer......e apertei na imagem que mais parecia com o que estava escrito no papelzinho amassado na minha mão suada.

 

          Deu certo. A máquina cuspiu a senha e ainda tive que esperar por uma hora e quinze minutos até aparecer meu número num painel difícil de ver, lá no alto. Foi quando Valentina voltou do estacionamento e pacientemente, sentou ao meu lado e aguardou o número 826 aparecer no display.
 
DICA:  em nosso caso, para enviar algo para o Brasil bem baratinho, por navio e pesando menos de 20 kg, pagaríamos no máximo 3.400 rublos. Não sei quanto pesou, mas paguei 2.600 rublos e o cargueiro russo vai demorar no mínimo dois meses pra ancorar no porto de Santos (fique com medo de perguntar o máximo). Mas te digo que somente com a ajuda de um russo para fazer o que fiz.  Sozinho, sem o azimute da Valentina e ninguém falando em inglês, acho que seria “phoda” com Ph, mesmo!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

          Aqui na Rússia, a maioria dos apartamentos – e todos tem a mesma arquitetura “caixote”: mesma altura, sólidos, sóbrios ou exuberantes demais, e todos com suas fachadas preservadas – são antigos, mais de 100/200 anos e tem suas portas abrindo eletrônicamente, usando um sistema de segurança com cartões ou imãs que, ao encostar no local certo, abrem a porta. Olha a foto ai:


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


 

          Hoje, 21 de abril de 2013, fez um dia quente: 12 graus (positivos). Para a primavera russa, dizem que é o máximo que o termômetro vai alcançar.  

          Está anoitecendo por volta de 21:30 hs e amanhecendo às 0620Hs.

(ontem a temperatura estava por volta dos 6 positivos mas um vento gelado deixava gelado, perto dos 3 graus).

 
DICA: eis as estações por aqui na Rússia:

-INVERNO: janeiro, fevereiro e março (entre -19 / -09 graus Celsius).

-PRIMAVERA: abril, maio e junho (entre +1 / +10 graus Celsius).

-VERÃO: julho, agosto e setembro (entre +13 / +23 graus Celsius).

-OUTONO: outubro, novembro e dezembro (entre +3 / +9 graus Celsius).


DICA: caso você vá ensinar seu filho a ler e a escrever numa viagem de mochila pelo mundo, a palavra que resume o maior cuidado que deve ter no processo de aprendizagem é ROTINA.  Depois de 50 dias de estrada, o Pedrinho somente se concentra nos trabalhos na parte da manhã (tentamos outros horários, mas não deu certo).

São Peterburgo|Rússia|família de mochila
São Peterburgo|Rússia|família de mochila

Correio, uma missão quase impossível...

São Peterburgo|Rússia|família de mochila
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São Petersburgo, Rússia - Visitando o correio.

(54º dia viajando)

Abraços da Família de Mochila!

FDM.

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