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Orlando, EUA, 9 de abril de 2013


           A viagem para Orlando/EUA no dia 26 de março foi bem tranquila. O avião da America Airlines não era um dos melhores (cadeiras apertadinhas e sem vídeo para o Pedrinho ficar hipnotizado), mas foi um vôo sem muitas emoções. Decolamos de Recife furando um céu azul e só pudemos ver da janela, a praia de Boa Viagem ficando cada vez mais pequenininha.

Chegamos primeiro em Miami e depois, conexão para Orlando.
         Em Orlando, bastou seguirmos as placas que levavam para fora do aeroporto, direto para a área onde as empresas que alugam carros vem buscar seus clientes. Facinho demais, não dá pra se perder.


 
DICA: Alugar carro em Orlando é regra geral, é fundamental. Até tem jeito de se virar com  taxi, mas o “custo x benefício” de se ter o carro na mão, “não tem preço”=fizemos várias pesquisas (lendo fóruns/opiniões) e escolhemos a SIXT RENT A CAR. Alugamos e pagamos pela internet, ainda no Brasil - até tentei um representante brasileiro da ALAMO, que é forte por ali, mas além do cara não ter tido a menor vontade de alugar o carro – não aconselho: seu preço era mais caro que a ALAMO dos EUA (como pode?) no site e bem mais caro que a SIXT – eita, brasileiro... Quando descemos do avião, seguimos o rebanho, mugindo atrás de todos e depois da burocracia, nos vimos na área de desembarque do aeroporto, pegando uma van da SIXT que te leva pro outro lado da rua, praticamente, onde fica a agência. Excelente recepção. Aconselho.

 

DICA: Quando alugamos, não fizemos nenhum tipo de seguro (o cartão de crédito cobre tudo) e falei NÃO para tudo o mais que nos foi oferecido (cadeirinha para o Pedro e GPS): levamos do Brasil a cadeirinha/assento do Pedro que mais tarde foi descartada e levamos nosso velho GPS com os pontos de Orlando já na memória, achados na Internet (quem quiser, eu passo e ensino a colocar no aparelho, facinho!). Vou descartar o GPS por aqui e comprar um modelo da Garmin, bem melhor. E a cadeirinha do Pedro, vai ganhar cidadania americana também. Salvei também todos os pontos no Google Earth e sempre antes de sairmos do hotel, fazíamos um reconhecimento dos itinerários e dos locais onde iríamos, usando o computador. Detalhe: peça o “pedágio livre”, o tal do “sun pass”, o ‘sem parar” deles - ele vai te fazer falta – e tenha sempre moedinhas dentro do carro, pois tem pedágios que não tem ninguém, apenas uma grande “bacia” onde vc joga os “cents” para passar por ali.


 

 

 

 

 


DICA: Quem já passou por aqui, sabe=viajando com

crianças (menor que 6 anos),a melhor compra

para a família é um carrinho de bebê (“stroller”, em inglês),

que pode ser feita no WALLMART (mais barato) e tenha

certeza que será usadotoooooodos os dias=

Pedrinho fica sentadinho ali, jogando no tablet, comendo ou

dormindo enquanto vc está fazendo alguma

coisa que ele deteste/odeie

do tipo “procurar óculos escuros num outlet da vida”.

Nos parques, é também uma mão na roda, andando

de um lado para o outro com o baixinho sentado,

descansado e dando

opinião (!?) sobre o próximo brinquedo. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

         Depois de passarmos pela alfandega e pela revista de malas (no meu caso, o alarme tocou e tive que tirar as papetes e fazer exame residual de pólvora nas mãos; nada de mais), fizemos uma ‘ronda’ pelo aeroporto inteiro, pois nosso voo mudou e nossa escala no Aeroporto de Miami foi de 4 horas, isso mesmo, 4 longas horas de espera.


        Mas em Orlando, depois de pegarmos o carro na SIXT e eram quase duas da madrugada, seguimos para o hotel escolhido e reservado previamente pela internet=nunca me senti tão bisonho/mocorongo/inseguro, ao dirigir de madrugada em direção ao “desconhecido”, totalmente a mercê do aparelhinho (GPS).


        Logo de cara, tinha um pedágio para atravessar (e eu tinha que escolher entre a cabine do “sem parar” ou a do “dinheiro contado com ou sem funcionário”=só que tudo estava escrito em inglês=depois de um sonoro PQP! ferrou! o  velho ditado militar não me deixou na mão: “quando o C.(#*!) aperta, a mente abre!” – pensei rápido e fui direto onde tinha mais carro parado na minha frente, o que me deu tempo de respirar: sorte nossa, pois estávamos no lugar certo: paguei 1 dólar e 25 centavos e seguimos viagem (eu não tinha colocado o “sem parar” no carro...).


 
          Cinco dias mais tarde, andando sozinho por outro lugar, entrei numa rodovia que só tinham duas opções no pedágio: sem parar ou 1 dólar em moedas (e nenhum funcionário)=eu não tinha moedas e não tinha o “sem parar”, daí, não teve como a mente abrir desta vez: “furei” o pedágio, acelerando e ouvindo uma sirene de alarme tocando atrás de mim – neste episódio, o (#*!) apertou tanto que não passava nem um átomo ensaboado de hidrogênio, como diz um amigo do quartel – e o pior foi que ao sair deste, entrei direto em outro igual, que furei outra vez, sirenes, etc=moral da história: ande sempre com moedas dentro do carro, de preferencia as de 25 centavos – ou pague a multa que o Obama vai te mandar mais tarde.


 
DICA: depois de debulhar a internet, optei pela experiência de um amigo meu, o Coronel Silva Neto e reservamos no CRESTWOOD  SUITES – DISNEY ORLANDO, que fica no nr 8010 da President’s Drive, pertinho de um WallMart aberto 24horas e do Florida Mall e Best Buy. Hotel com cozinha dentro do quarto (ideal para quem esta com crianças), TV, arcond, geladeira, internet WI-FI, etc. Staff amigável e local seguro.  Quanto mais dias ficar, mais barata é a diária (pode fazer a simulação no site).


            Não é que estamos gostando da terrinha ianque? Nunca tinha pisado ‘pra’ estas bandas e a cada dia nos surpreendemos com alguma coisa positiva. É claro que são os maiores consumidores do planeta: tá na National Geographic que se todos os quase 7 bilhões de cidadãos do mundo consumissem como os americanos, precisaríamos de quase 6 planetas para sustentar essa ânsia por consumir alguma coisa! Mas temos que tirar o chapéu para a organização, praticidade, limpeza e honestidade desses consumistas. Pelo menos em Orlando, cidade turística, é assim.  
           Pretendemos dar uma rodada pelo País na volta, mas a impressão que vou levar para a Rússia é de que o país merece o povo que tem (ou seria o contrário?): bandeiras são vendidas nos supermercados e hasteadas nas casas e nos prédios comerciais; militares e seus familiares não pagam em alguns parques (na bilheteria tem sempre uma frase com a palavra “honra” no meia dela, direcionando os milicos para aquele guichê); todos pedem desculpas e licença na rua; no trânsito, sempre me deram a vez (e é difícil ver carro com “insulfim” nos vidros por aqui, ninguém se esconde da violência ou do calor); nos supermercados e lojas diversas, volte com o produto em 30 dias que te devolvem o dinheiro na hora, sem maiores questionamentos; o serviço público é extremamente eficiente e o particular, não fica atrás e se ver um policial ou sua viatura na rua, aprume-se, eles impõe respeito – sim, Orlando é a meca do consumo das américas, quiçá do mundo, o paraíso dos consumidores: mas não podia ser diferente: todos os preços que comparei com o Brasil estavam pela metade ou menos!


           


 
DICA: Estamos usando o VTM (Visa Travel Money) a todo momento, melhor que o cartão de crédito, menos burocrático, mais rápido, taxas menores e bem mais aceito=em alguns lugares, pedem pra vc assinar, em outros digitei a senha ou não fiz nada, o funcionário passou o cartão e fim de conversa: portanto, cuidado com seu cartão, pois se perder e um turista achar, já viu né? 

 

           E os preços... Metade ou menos: comprei um aparelhinho que informa a sua posição via satélite (SPOT GPS) e envia para e-mails de quem vc cadastrar, além de acionar o socorro em caso de emergência (tem que assinar o serviço)=ele custa de 500 a 600 reais no Brasil e aqui estava por 99 dólares (hoje 1 dólar esta valendo 1,95 reais), ou seja, o aparelhinho saiu por 200 reais!


            Pedrinho continua tendo aulas com Emili e já sabe identificar os fonemas/sílabas LA, LE, LI, LO, LU... PA, PE, PI, etc. entres outros (fez até ditado!).

 

           Uma coisa que estamos sentido falta é tempo pra dar uma “corridinha”: não trouxemos tênis/roupa, teremos que comprar por aqui mas o tempo pra correr está curtinho, curtinho.  Chegamos sempre cansados ao fim do dia, dormimos tarde, acordamos cedo (ou perdemos a hora – cortinas escuras e fechadas), além da comida que é diferente, que acabou quebando nosso ritmo de treino. Sinto que ainda não encontramos a tal “rotina” para estabelecer nessa nova vida de viajante mochileiro – ela deve aparecer mais na frente, pois ainda estamos no período de adaptação, nos preparando...acredito que na Rússia as coisas vão entrando dentro da normalidade.


 
DICA: para comer, existe um restaurante muito bom, de brasileiros, que se chama BOTECO, quase ao lado do famoso CAMILA’S; ele fica na International Drive, nr 5135. Procure o Patrik, garçon, que vai te atender superbem! Tem também o SANTOS, que fica na South Kirkman Rd, nr 7000 (este é mais carinho que o BOTECO, e não aceita o VTM (?) mas a comida é gostosa). A famosa PIZZA HUT, que tem uma pizza deliciosa de queijo e um macarrão “família” não menos gostoso tem um excelente preço, vale a pena.  Íamos sempre naquela que está bem na frente ao shopping FLORIDA MALL.


 
DICA: Para as compras, fomos no OUTLET PREMIUM, onde tem preços realmente baixos e no FLORIDA MALL, estilo shopping de São Paulo mas com aquela diferença de preço nativa dos EUA – mesmo assim, no Outlet Premium as coisas são mais baratas que no FLORIDA.  Detalhe que no Florida Mall tem a loja da APPLE e da MICROSOFT, uma ao lado da outra, vale a pena conferir - a da APPLE lotada, com gente saindo pelo ladrão e vendedores sorridentes de orelha a orelha, já a da MICROSOFT, vaziazinha... tive pena, pois sempre fui fã dos caras e teoricamente, do tal SURFACE, que fiquei conhecendo ao vivo aqui na loja.  Se não tivesse optado pelo MACBOOK AIR de 1kg, teria ido de Surface (legal demais).  Ainda sobre compras, na frente do FLORIDA MALL tem a BEST BUY, paraíso dos eletrônicos (compramos uma NIKON pequena à prova dágua, queda e frio, para usá-la como backup da CANON T3i que estou levando).  Do lado dela, tem a famosa livraria BARNNES & NOBBLE (vale uma entrada) e por fim, o bom e velho WALL MART, que tem de tudo, do alfinete ao foguete – este fica ao lado do nosso hotel e aberto 24hs.


 
DICA:  Fomos apenas em dois parques, justamente naqueles em que militar não paga (são do mesmo dono): o Sea World (onde tem a Orca Assassina que faz “aquele” show) e o Bush Garden (com montanhas russas diversas e muito bicho). Detalhe: se for militar, entrará de graça, apresentando a sua identidade militar e a de seus filhos, esposa, etc. (acho que até 4 pessoas convidadas).  Leve um carrinho de bebe comprado no wallmart, que é mais barato: Pedrinho com 5 anos não usa carrinho, é claro, mas foi sentadinho em um, como todas as outras crianças nesta idade, pois aumenta a autonomia da tropa – enquanto ele fica descansado nós andamos mais rápido entre uma atração/show/brinquedo e outro.  Leve o “kit fome”, água, suquinhos, biscoitos (diversos, comprados no wallmart), menos sanduiche de qualquer espécie, que é proibido dentro do parque, e eles revistam sim sua mochila na entrada. Aproveitamos também o tempo para visitar ainda um terceiro parque, uma atração que fica em Kissimee, ao lado de Orlando, que é uma fazenda de jacarés (aligators) no meio de um típico pântano da Flórida, onde vc tem um monte de coisas pra fazer. O nome é GATORLAND, recomendamos!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


 
       

 

 

 

 

 

         Estes dias em Orlando foram importantes, pois conseguimos comprar tudo o que nos faltava para a viagem – do computador (Macbook Air, pesando 1,08kg pra ir dentro da mochila) a roupas de frio (segunda-pele, um isolante fininho colado no corpo, que vai debaixo da roupa, para enfrentar a fria primavera russa e o inverno do ano que vem, sabe-se lá onde vamos estar).

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


     

       Bem, depois de rápidos 15 dias nesta cidade, estamos indo para mais uma decolagem, seguindo para o LESTE, rumo ao Oriente. Saímos de Orlando de carro até Miami, pois a empresa aeronáutica russa, a AEROFLOT, decola somente de lá.

Foram 4 horas de estrada lisa, confortável, em excelente estado, que nem vimos o tempo passar. Com 3 pedágios apenas, usamos o famoso SUN PASS, o sem-parar da Flórida, e tocamos pirão pro aeroporto. Em tempo: para seguir em direção a Miami, troquei de carro na Sixt, pegando um maior e mais confortável.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


       Vamos encarar agora, 12 horas de avião até São Petersburgo, na Rússia deixando para trás uma cidade “modelo”... por que o Brasil não é assim? Eu aposto na EDUCAÇÃO: escola e professor, é o que falta pra gente – como os japoneses fizeram, com seu povo inteligente e trabalhador. Mas este é o nosso sonho americano (do sul).

 

       Abraços da família de mochila! Mandamos notícias da Rússia!

       FDM

Orlando | Miami | Família de Mochila
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Orlando, EUA - compras, parques, diversão.

(32º ao 46º dia viajando)

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