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Khabarovsk, Rússia - RRRabárosqui...

(53º a 155º dia viajando)

Khabarovsk, Rússia, 27 de julho de 2013

 

 

             Chegamos em KHABAROVSK – a pronúncia correta é “rrrabárosqui”, um R bem puxado - depois de 11 horas dentro da locomotiva, saindo de BLAGOVESHCHENSK.

             Estamos separados por 8.523 km de trilhos e agora, 7 horas de Moscou.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

          O horário em relação ao Brasil, para se ter uma ideia: quando aqui é meio-dia de uma segunda-feira, lá na nossa terrinha ainda são 10 horas da noite do domingo.

 

            Com quase 600.000 habitantes, ela é a maior cidade e capital do território russo de mesmo nome, ficando cerca de 30 km da fronteira com a China. Depois de VLADIVOSTOK, é a maior cidade do extremo-oriente russo.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

                                                                          (estação de trem da cidade)

 

 

             Tem o título de cidade mais fria do mudo, daquelas com mais de 500.000 habitantes.  Não experimentamos isto, pois esse “terror gelado” acontece em dezembro e janeiro (estamos em julho), onde esculturas de gelo embelezam o calçadão na beira do rio. Independente do frio, dizem que o melhor dia para visitá-la é 31 de maio, seu aniversário ou no fim de semana anterior. Muitas festas e comemorações.

 

            Demos sorte de termos como companheiro de cabine um senhor russo dos seus 60 anos que não falava nada em inglês (mas nada mesmo, nem YES/NO) mas, coitado, queria “confraternizar” conosco de qualquer maneira, dizendo o tempo todo que Emili era muito bonita (e Pedrinho era a cara dela) e me convidando para beber cerveja chinesa.

         Mas depois da “tragédia etílica” que aconteceu comigo nos trilhos, 1 mês atrás, chegando em YECATERIMBURG, prometi não mais beber – e estava cumprindo a promessa – porém, ele continuava falando em russo, na esperança de que o espírito do Google Translator baixasse em nós e decifrasse todo o alfabeto cirílico que o tiozinho ia despejando sem censura.

 

           Na estação de KHABAROVSK, seu filho foi buscá-lo e por tabela, já nos deixou na cara do gol: Hotel Tsentralnaya, bem na frente da praça central onde tem o bom e velho Lenin, estátua já nossa conhecida. Havíamos reservado este hotel por telefone ainda na cidade anterior, pedindo para uma garçonete que falava inglês fazer a ligação em nosso celular.

             

 

DICA: vai fazer a FERROVIA TRANSIBERIANA? Compre um SIM-card russo e assine um planinho básico mensal de internet (deverá pagar pelo plano + número, apenas uns 500 rublos/15 dólares, se for na operadora MTC); peça um plano para que seja possível falar em todas as cidades da ferrovia. E é facinho para colocar crédito depois, bastando ir nas diversas máquinas espalhadas por todo o país, clicar no logo da operadora e em seguida, digitar seu nr telefônico, colocando uma nota para a máquina engolir – depois, para saber seu saldo, digite *100# e vai aparecer o que vc ainda tem pra gastar. Agora, é só ir no trem, postando fotos para o seu FACEBOOK e deixando sua família feliz em saber o que vc está fazendo e onde está exatamente. Novos tempos...

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

                                                                            (Ficamos no HOTEL TSENTRALNAYA)

 

 

             KHABAROVSK foi fundada em 1858. É uma cidade muito bonita, nos lembrando Moscou, com algumas lojas chiques e ruas amplas e movimentadas. O que tem de bom pra fazer lá? Caminhar pra conhecer a cidade!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

          

            Da praça central descemos até o rio, usando a avenida principal da cidade, a MURAVYOVA-AMURSKOGO; fomos apreciando a arquitetura de seus prédios no estilo russo de ser (imponentes, bonitos, sóbrios, cinzentos/coloridos sérios) – chegando lá, caminhamos pelo calçadão,  fotografamos a igreja ortodoxa russa (Catedral da Assunção ) que existe no fim da avenida. Decemos para o calçadão e passeamos ao lado do rio, que é limpo (a cidade investiu nisso). – ali é a praia da cidade.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

                                              

 

             Voltando para a praça, atrás do hotel Tsentralnaya existe um parquet bem legal, o Dínamo Park, bom para passear: lago com barco de pedalinho, parquinho pra criançada, teatro e uma imensa área verde, passamos uma tarde gostosa por ali (fim de tarde no verão, leve repelente para os mosquitos). Pedrinho correu e brincou por ali – andou no lago de pedalinho e subiu/desceu nos brinquedos que estão espalhados por ali.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

                                                                  

 

             Se tiver tempo, vá ao Museu Regional conferir a história da cidade.

 

DICA: Para saber mais sobre KHABAROVSK, veja estes sites:

http://www.lonelyplanet.com/russia/russian-far-east/khabarovsk

http://wikitravel.org/en/Khabarovsk

http://en.wikipedia.org/wiki/Khabarovsk

E use os mapas do Google Earth e Google Maps.

 

 

             Continuamos achando que, se o tempo não é seu inimigo, reserve de 2 a 3 dias nessas cidades ao longo da TRANSIBERIANA – é gostoso sentir-se “invadindo” e explorando um país que nos foi proibido por tanto tempo!

 

             E lá vamos nós rumo a VLADIVOSTOK para encerrar a TRANSIBERIANA!

 

 

             Abraços da família de mochila!

             FDM

 

 

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