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Chitá, Rússia - Conhecendo a cidade.

(146º ao 148º dia viajando)

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Chita, Rússia, 20 de julho de 2013

 

 

 

       

           De ULAN-UDE foram 10 horas de trem para chegarmos em CHITA, (cuja pronúncia correta é Tchitá) – nos faltando ainda as cidades de BLAGOVESHCHENSK e KHABAROVSK antes chegarmos em VLADIVOSTOK, fechando os mais de 9.000 km de trem, iniciados em São Petersburgo.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

                                                            (Chita: se pronuncia Tchitá e se escreve como aí em cima)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

                                                                                   (FOTO - estação de trem em Chita)

 

 

 

DICA: Sites com informações de hotéis, restaurantes e o que fazer em Chita:

- http://www.lonelyplanet.com/russia/siberia/chita

- http://wikitravel.org/en/Chita

- http://en.wikipedia.org/wiki/Chita,_Zabaykalsky_Krai

 

 

            Confesso que estavávamos apreensivos sobre o que iríamos encontrar pela frente naquela nova cidade – amigável? turística? (tirando Moscou e St Peters, nenhuma outra cidade na Rússia está preparada para turistas), com cara de “poucos amigos”?

 

           Chita está separada de Moscou por 6 fusos horários e 6.198 km de trilhos; possui uns 320.000 habitantes. Foi uma cidade fechada na época da URSS por ter bases militares.  Hoje, é rota para o comércio com a China e encontramos muitos comerciantes de olhos puxados, rodando por ali.

 

        Para nossa surpresa, foi uma das mais bonitas e convidativas até agora: ruas largas e limpas, com russos que sorriem/simpáticos (?) quando vc faz uma piada ou se confude na hora de comprar algo: novamente, ninguém por lá fala inglês e é muito difícil qualquer comunicação.  Mas se vai passar por CHITA, reserve 2  dias para curtir o pedaço.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

                                                   (FOTO - estudantes da faculdade da cidade – Economia e Arquitetura)

 

 

         Porém, vamos logo avisando que hotel lá não é barato!  Os russos e chineses já ocuparam (e ocupam com uma frequência grande) os mais em conta.

 

         Ficamos em dois hotéis antigões: um bem na frente da Praça do Lenin - todas as cidades tem uma praça com a estátua dele, que nãe é herói mas apenas uma figura histórica que ficou tradicional e culturalmente marcada pra sempre, como memória daquele período soviético (bom ou ruim), conforme me contou um universitário; a grande praça é um dos “points” de CHITA.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

                                                     

 

          Desembarcamos do trem às 7 da matina e fomos andando até o hotel escolhido (estação, praça central e hotéis estão próximos, dispensamos o táxi!).

 

            Chegando no hotel DAURIA, apresentamos o email de reserva do quarto e vimos a moça da recepção balançando a cabeça negativamente, dizendo que não existia reserva e nem quartos disponíveis – ficamos na roça! (ou na “onça” como dizia o meu amigo Sargento Heleno, responsável pelos foguetes e metralhadoras dos helicópteros de Ataque lá em Taubaté, no século passado – tá velho, heim Heleno!).

 

        O DAURIA é um antigo e tradicional hotel da cidade e pelo que entendi, administrado pelo governo federal (o presidente Putin havia estado lá 3 dias antes).  Pois não é que o tal site www.select-a-room.com nos enviou um email parecendo que era uma confirmação da hospedagem mas na verdade, era um “não existe quarto disponível”? 

 

            A informação estava escondida no texto, bem difícil de achar.                                                          

 

            Resultado: fomos parar em outro ali perto, apenas mais 10 minutos de caminhada, o ZABAIKALE, bem grande e com a janela do quarto de frente para aquela praça central famosa; na verdade, um hotel até mais legal (porém mais caro) , sem internet no quarto (só na recepção que fica lá no térreo).  Por aquele preço e sem internet? Coisas da Rússia…E vc que tá viajando, sabe a falta que faz a tal internet para planejar os próximos passos.

 

 

    

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

          

 

 

                         

 

 

 

         

            A praça principal da cidade já é, em si, uma atração para vc simplesmente contemplar a vida passando – florida, com chafariz, jovens batendo papo, casais namorando – vale a pena sentar num banco e ficar olhando. É difícil encontrar turistas que não sejam chineses andando por ali – fomos uma atração no hotel, quando nos identificamos como brasileiros.

 

         

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

                                                                       

 

          Existem ainda dois museus, um de arte e outro da revolução dezembrista para visitar e mais alguns parques para passear (ficam na avenida Lenin/Ulitsa Lenina, que corta a praça principal).  O primeiro parque, mais perto da praça, tem um “mini museu” militar com tanques e peças de Artilharia da 1ª e 2ª GM. Além de um parque pra criançada – Pedrinho adorou!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

             Aproveitamos bem  a cidade que foi muito bem planejada com suas ruas retas e simétricas, arborizadas e largas.

             Passeamos , descansamos antes de encarar outra “pernada” dentro do trem.

 

 

 

             Próximo destino: BLAGOVESHCHENSK... e lá vamos nós!

             Abraços da família de mochila!

             FDM

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