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Bangkok, Tailândia, 9 de novembro 2013

 

 

 

O malandro tailandês tentando passar a perna na família de mochila

               Sol “tostando” e atmosfera abafada: caminhávamos ao o “pier” nr 13 para pegar o barco e descer o principal rio que corta a cidade de Bangkok, o Chao Phraya. Água barrenta e remexida, dava até medo; muitas embarcações pra lá e pra cá. Parecia até um "rio engarrafado".

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

                Ele é uma espécie de “marginal tietê” da capital da Tailândia, ligando áreas da cidade e facilitando o “vai-e-vem” dos pedestres, com a diferença que ali realmente não existem engarrafamentos, tudo flui que é uma beleza.Entramos no barco meio desconfiados, pois alguns turistas ficaram na plataforma e somente 30% embarcou... lá dentro entendi que pegamos uma embarcação um pouco mais cara, que parava em menos “estações” (custou R$2,90) do que um outro barco que parava em todas (custava R$ 0,90).  

 

                Estávamos indo conhecer o Grand Palace, um palácio que foi utilizado pelo Rei até 1925 – é, Tailândia e Camboja são dois reinos, com reis, rainhas e tudo mais – e o mais curioso é que aqui é o ano de 2.556 - contas “budistas” que diferem do nosso calendário Gregoriano, quem tá certo?

 

                A viagem é curta.      No caminho, em cada nova parada, turistas embarcavam e desembarcavam o tempo todo (mais do que os próprios moradores da cidade), talvez por estarmos entrando na “alta temporada” do sudeste asiático. Barcaças passam rebocando barcos com areia, lanchas tailandesas (speed-boats) cortam a nossa frente, funcionárias gritam em megafones nas plataformas, indicando destinos e preços de passagem, uma verdadeira confusão organizada onde cheiros, impressões visuais e o balanço do rio deixam você meio ‘zonzo’ e quando percebe, já chegou a hora de desembarcar.   A barca encosta de leve no pier e vc dá um “passinho” por cima dos pneus que protegem os bordos e já sai andando, pois a mulher do megafone não dá trégua e já apressa todo mundo.   Saindo do barco, vc anda por um piso de madeira que vai por alguns metros (acho que ainda é sobre a água), com lojinhas e barzinhos

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

              Mas logo que chegamos no asfalto, somos abordados por um senhor dos seus 60 anos, magrinho,        calça comprida e chinelos, perguntando amavelmente de onde éramos. Não dei muita atenção, não queria papo, mas não queria ser mal educado – disse Brasil e dei um sorriso, mas continuei andando.  Ele insistiu e perguntou para onde íamos (isso tudo na calçada, com gente indo e vindo) – disse que era para o Palácio mas ele logo apontou para os pés da Emili, dizendo que ela não entraria lá de chinelos.

 

               Lembrei que no Camboja eu não consegui entrar num templo por estar de camiseta e no caso de mulheres, é proibido ombros de fora, mas de chinelos isso era novo pra gente...Em seguida ele foi logo nos oferecendo uma alternativa: já tinha um “tuc-tuc” ali do lado, pronto para nos levar para uma outra atração (acho que era um templo budista), bastando pagar a nova corrida, etc, etc. e foi escrevendo num papel o nosso novo destino (tiozinho folgado) – nessa hora, me lembrei que em Bangkok, apesar de ser uma cidade muito segura, existe apenas um problema para os turistas: os golpes.   E nós estávamos no meio de um.  

 

             Fizemos então o jogo dele, dei corda.     Perguntei e deixei escrever o que queria (perdemos uns 4 minutos parados ali) e na hora de entrar no “transporte” (me lembro da cara sorridente do motorista que devia estar pensando: Foi fácil com este mané!), passamos direto e arranquei da mão dele o papel com ‘o que fazer’, agradecendo, atravessando a rua na direção do Grand Palace e deixando para trás o golpista e o motorista, que ficaram com cara de paisagem, tentando entender onde foi que erraram.

 

                 O passeio no Palácio foi ótimo – e entramos de sandálias (mas bermuda e camiseta não pode).

 

 

                 Abraço da família de mochila!

                 FDM

 

Bangkok|Tailândia|Sudeste da Ásia

Mais fotos:

Bangkok - Chegamos no Reino da Tailândia! 

(260º dia viajando)

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