Acordei de madrugada e coloquei a mão debaixo do pijama do Pedrinho (hábito que tenho, pra ver se tá tudo bem com o moleque). E não é que seu corpo estava quente, mais do que o normal??? – ele é sempre quentinho, muito mesmo, mas aquela temperatura estava com cara de febre. Acordei Emili e depois do termômetro do kit de primeiros socorros mostrar o que suspeitávamos, ficamos preocupados.
No dia seguinte, ligamos para a PORTO SEGURO via computador (usamos o SKYPE, num plano mensal de 5
reais onde podemos ligar para qualquer nr fixo no Brasil); o plantonista 24hs nos atendeu, anotou a ocorrência e nos avisou que no máximo em 50 minutos alguém nos ligaria aqui no hotel em Bangkok, nos passando o endereço do hospital/clínica para o atendimento.
Esperamos bastante e entre a diarreia, a febre e o vômito do baixinho, retornamos a ligação e conseguimos
finalmente o nome do lugar para levá-lo. Depois de 40 minutos de táxi (15 reais apenas), fomos parar num excelente hospital.
Primeiro mundo, eu diria. Fizemos um cadastro rápido, vc ganha a carteirinha do hospital (espero não usá-la outra vez) e vai para a emergência onde uma enfermeira faz a triagem, arranja um intérprete (mas ela falava um inglês muito bom) e nos leva para a sala do médico, tudo muito rápido e prático.Pedrinho, bem calmo, ia fazendo tudo o que pediam (pressão ok, temperatura 37,9 graus – 1, 27 metros e 22 kg) e na hora da consulta, tinha a enfermeira atrás dele, um tradutor na frente, o médico propriamente dito de um lado (falando em tailandês), Emili e eu do outro. E ele sentado no meio, bem calminho, já com a febre controlada.
Estava engraçado, se não fosse a carinha de cansado do baixinho (era 1 da matina). Diagnóstico: comeu algo que gerou uma infecção intestinal e de quebra, uma garganta bem inflamada – pacote fechado de vírus e bactérias.
Agradecemos à equipe e fomos assinar a papelada (por sinal, duas folhinhas bem pequenas) mas ao pedir o receituário para comprar os remédios, eles nos deram todos os remédios (do antibiótico ao sorinho pra beber, passando por antitérmicos e um 'anti' náuseas). No táxi de volta (que por sinal ficou nos esperando), comentário do Pedrinho, já com uma carinha de safado e aliviado: “Mama, não teve injeção!” Ele se lembrava do enfermeiro lutador de sumô que alfinetou seu pai há alguns meses lá na rússia – achou que seu destino seria o mesmo. Desta vez você escapou, moleque!
Nosso seguro/assistência viagem é da PORTO SEGURO. Plano "mundo", por um ano. Recomendamos!
Já fomos socorridos por ele 3 vezes e em todas, fomos muito bem atendidos.
Abraços da Família de Mochila!
FDM.