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Ko Samui, Tailândia - De bangkok para o litoral

 

(269º dia viajando)

Ko Samui, Tailândia, 18 de novembro de 2013

 

 

                 Saindo de Bangkok para o litoral...

                 (que viagenzinha, heim, Família?)

 

 

            Mais uma vez, passamos pelo ritual de arrumar as malas, ops! corrigindo, arrumar as “mochilas”  (não sei porquê, mas nunca gostei de malas, as de rodinhas então: mochilas sempre foram sinônimos de “aventura”, viajar leve, despojado e coisas do tipo). Na noite anterior, juntamos a bagunça dos brinquedinhos do Pedro espalhados pelo quarto (debaixo da cama/colchão, pendurados no banheiro ou perdidos numa gaveta), além de olharmos cada cantinho daqueles poucos metros quadrados e, mesmo assim, acredite, vez por outra deixamos alguma coisa para trás: desta fez, foram roupas estendidas na pequena varanda que existia ali. Só notamos isso mais na frente.

 

                 De uma maneira geral, os passos para se mudar de cidade/hotel são:

 

1.Preparar e realizar o “check-out” (mochilas, quarto, contas pagas);

 

2.Deixar o hotel pegando “algum” tipo de transporte (tínhamos que chegar na estação de trem de Bangkok, by táxi que, segundo informações, sairia por 7 reais, mas que o motorista pedia de cara 22 – o triplo).

 

3.Embarcar em algum outro “tipo” de transporte escolhido (no caso, era um trem, mas nem sempre é fácil: na Rússia, descobrir a plataforma, etc. foi sempre uma aventura, ou melhor, um parto);

 

4.Viajar para o próximo destino (e tudo que envolve o verbo: dormir, comer, banheiro, guardar bagagem, entreter o Pedrinho, etc.);

 

5.Descobrir, ao chegar na próxima estação, como sair dali e chegar no hotel.  

 

6.Fazer o “check-in” no novo hotel (e torcer para que a reserva esteja certa, que o combinado se realize e que você possa colocar “delicadamente” suas mochilas no chão do quarto, deitar na cama para descansar a coluna e dependendo do que aconteceu nos passos anteriores, exclamar baixinho: “Putz!” ou “Legal, deu tudo certo desta vez...” 

 

                O taxista, pra abreviar a negociação, aceitou nos levar para a Estação de Trem ligando o taxímetro que no final marcou menos de 7 reais (e o cara tinha pedido mais de 20...), mas foi depois de uma pequena “aloprada” minha dentro do carro pois ele parecia estar “valorizando” a corrida, indo por um caminho um pouco diferente e mais “comprido” que o usual...

 

              Na estação, mochilas no chão, Miloca e Pedro numa cadeira de espera (atrás de uma área reservada para os MONGES – estavam bem protegidos) e saio “levinho” pra explorar e descobrir o local do embarque (plataforma, vagão e camas). Foi facinho desta vez, bastando somente perguntar a um sorridente policial dos “trens”.  Embarcamos. O trem começou a se mexer lá pelas 19:50hs, atrasando 20 minutos (os russos ganham em pontualidade).  Compramos duas camas em cima e uma embaixo.  No fim, Emili dormiu com Pedrinho embaixo, ainda bem, pois em cima era péssimo, as luzes não apagam no vagão – elas ficam na sua cara o tempo todo, apesar de uma cortina fininha te separando dela e pra piorar, o ar condicionado aponta pra sua barriga – as melhores camas são embaixo, escurinhas e quentinhas porém 4 dólares mais caras. Não consegui dormir.

 

                Depois de 12 horas de trem, chegamos na pequena cidade de Suri Nat . Emili quebra o bloco de gelo onde eu estava e saímos do vagão com um sol quente e abafado do lado de fora. 

 

         Toda a turistada é conduzida para vários ônibus (velhos) que estão estacionados perto da plataforma – parecíamos um rebanho sendo tocado pra dentro deles, todos seguindo a “massa”, sem saber muito bem para onde estávamos indo... mas acreditando naquele povo tailandês que insistia em gritar e sinalizar as portas abertas. 

 

                Depois de uma hora de busão com janelas fechadas, sem ar condicionado e no mais fiel estilo “costa-reta” (eu nem conseguia esticar os joelhos.”), chegamos no litoral daquela cidadezinha, onde outra leva de turistas mochileiros esperava num píer pra sair dali, já voltado das 3 ilhas famosas: Ko Samui, Ko Patang e Ko Tao.

 

              Ficamos esperando o próximo barco para nos levar à maior delas, Ko Samui, por uma hora mais ou menos... estávamos com fome, a água tinha acabado e ali, por incrível que pareça, não tinha uma “barraquinha” que fosse, para nos salvar.

 

               Embarcamos para a ilha num pequeno e veloz “boat”.  Estávamos espertos, procurando coletes e locais seguros para ficar pois uma semana antes, em outra praia tailandesa, um barco maior que este virou quando estava chegando no píer de uma outra famosa ilha e todos foram pra água (alguns morreram afogados). Eu estava o tempo todo com a bóia de braço (piscina) do Pedro na minha mochila e um canivete no bolso, pronto pra cortar as cordinhas que prendiam bóias redondas para “homem ao mar”, penduradas nas muradas do barco (coisa de pai paranoico).

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

     

                 Aportamos      na ilha sem maiores problemas. Um taxista pediu 45 reais pra nos levar para o hotel escolhido que ficava, segundo ele, a 45 minutos dali.  Acabamos pagando 15 e fomos de jardineira numa viagem de 30 minutos.  Chegamos no hotel e a moça da recepção ficou enrolada e chamou o dono que por sua vez, me perguntou onde estava o segundo filho, pois os e-mails que trocamos dizia apenas de um moleque.  

 

               Disse pra ele, sorrindo, que por enquanto o outro estava na fase de planejamento ainda e ele olha perplexo pra sua funcionária e ela pede desculpas, dizendo que tinha visto “dois Pedrinhos” – nós quem estamos “on line” há mais de 24hs e ela quem tem alucinações...

 

               Entramos no quarto, mochilas no chão, depois de .....hrs, deito na cama, olho para Emili do meu lado e tenho certeza que ela “pensou” (para proteger os ouvidos do Pedro) junto comigo: “PQP!”

 

 

                 Abraços da família de mochila!

                 FDM

 

Ko Samui|Tailândia|Sudeste Ásia
Ko Samui|Tailândia|Sudeste Ásia

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